Quarta-feira, 23 de Maio de 2012

XVII Gala dos Globos de Ouro

 

E foi com luz, cor, e glamour que desfilaram pela ilustre e tão famosa passadeira vermelha do Coliseu dos Recreios os nomeados e todos os convidados para mais uma gala que, em tudo, dignificou a cultura de um País que está de costas viradas para os talentos que existem em Portugal. A Caras e a SIC são de facto o rosto dos que, ano após ano, tudo fazem para enaltecer a criatividade, empenho e dedicação de todos os participantes do mundo do espectáculo que primam pela qualidade do que oferecem, a um público que é cada vez mais exigente. Aos que tornam possível a realização deste espectáculo (seguranças, técnicos, motoristas, auxiliares de apoio, auxiliares de limpeza, actores, locutores, fotógrafos, operadores de imagem etc) na planificação e execução do evento, os meus sinceros agradecimentos e muito sucesso até à próxima Gala. 


 

Galeria de Fotos:

http://okapa.net/globosouro/

 


publicado por José A. Carvalho às 21:47
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Sábado, 1 de Janeiro de 2011

Sinais de um Novo Ano - 2011

 

Poucos segundos passavam da meia-noite, quando freneticamente o céu era iluminado por cores quentes, numa noite amena e envolvida por uma breve brisa que por nós passava. A cada segundo esquecido, a memória foi substituída pelo pensamento comum a todos os que sem grandes objectivos de futuro, apenas desejaram, um ano com saúde e alguma sorte achada pelo destino dos que, com fé e amor seguem o seu caminho.


Almada e Lisboa, separadas pelo lindíssimo rio Tejo, tinham nesta noite a missão única, de juntos oferecerem um show de fogo de artificio que foi servido como anestesiante a todos os que com um sorriso nos lábios e olhos no céu, deram as boas vindas ao Novo Ano.
 

 

Obrigado a todos, um Feliz Ano de 2011, são os meus sinceros desejos.

 

Fotos e texto: José Carvalho


publicado por José A. Carvalho às 19:35
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Terça-feira, 28 de Setembro de 2010

Torre de Belém

Autor da fotografia: José A. Carvalho

 

Originalmente sob a invocação de São Vicente de Saragoça, padroeiro da cidade de Lisboa, designada no século XVI pelo nome de Baluarte de São Vicente a par de Belém e por Baluarte do Restelo, esta fortificação integrava o plano defensivo da barra do rio Tejo projetado à época de João II de Portugal (1481-95), integrado na margem direita do rio pelo Baluarte de Cascais e, na esquerda, pelo Baluarte da Caparica.

O cronista Garcia de Resende foi o autor do seu risco inicial, tendo registrado:

"E assim mandou fazer então a (...) torre e baluarte de Caparica, defronte de Belém, em que estava muita e grande artilharia; e tinha ordenado de fazer uma forte fortaleza onde ora está a formosa torre de Belém, que el-Rei D. Manuel, que santa glória haja, mandou fazer; para que a fortaleza de uma parte e a torre da outra tolhessem a entrada do rio. A qual fortaleza eu por seu mandado debuxei, e com ele ordenei a sua vontade; e tinha já dada a capitania dela [a] Álvaro da Cunha, seu estribeiro-mor, e pessoa de que muito confiava; e porque el-Rei João faleceu, não houve tempo para se fazer" (RESENDE, Garcia deCrónica de D. João II1545.),

A estrutura só viria a ser iniciada em 1514, sob o reinado de Manuel I de Portugal (1495-1521), tendo como arquitecto Francisco de Arruda. Localizava-se sobre um afloramento rochoso nas águas do rio, fronteiro à antiga praia de Belém, e destinava-se a substituir a antiga nau artilhada, ancorada naquele trecho, de onde partiam as frotas para as Índias. As suas obras ficaram a cargo de Diogo Boitaca, que, à época, também dirigia as já adiantadas obras do vizinho Mosteiro dos Jerónimos.

Concluída em 1520, foi seu primeiro alcaide Gaspar de Paiva, nomeado para a função no ano seguinte.

Com a evolução dos meios de ataque e defesa, a estrutura foi, gradualmente, perdendo a sua função defensiva original. Ao longo dos séculos foi utilizada como registro aduaneiro, posto de sinalização telegráficofarol. Os seus paióis foram utilizados comomasmorras para presos políticos durante o reinado de Filipe II de Espanha (1580-1598), e, mais tarde, por João IV de Portugal (1640-1656). O Arcebispo de Braga e Primaz das Espanhas, D. Sebastião de Matos de Noronha (1586-1641), por coligação à Espanha e fazendo frente a D. João IV, foi preso e mandado recluso para a Torre de Belém.

Sofreu várias reformas ao longo dos séculos, principalmente a do século XVIII que privilegiou as ameias, o varandim do baluarte, o nicho da Virgem, voltado para o rio, e o claustrim.

Classificada como Monumento Nacional por Decreto de 10 de Janeiro de 1907, é considerada como Património Mundial pela UNESCO desde 1983. Naquele mesmo ano integrou a XVII Exposição Europeia de Arte Ciência e Cultura

monumento reflete influências islâmicas e orientais, que caracterizam o estilo manuelino e marca o fim da tradição medieval das torres de menagem, ensaiando um dos primeiros baluartes paraartilharia no país (ver fortalezas).

Parte da sua beleza reside na decoração exterior, adornada com cordas e nós esculpidas em pedragalerias abertas, torres de vigia no estilo mouriscoameias em forma de escudos decoradas com esferas armilares, a cruz da Ordem de Cristo e elementos naturalistas, como um rinoceronte, alusivos às navegações. O interior gótico, por baixo do terraço, que serviu como armaria e prisão, é muito austero.

A sua estrutura compõe-se de dois elementos principais: a torre e o baluarte. Nos ângulos do terraço da torre e do baluarte, sobressaem guaritas cilíndricas coroadas por cúpulas de gomos, ricamente decorada em cantaria de pedra.

A torre quadrangular, de tradição medieval, eleva-se em cinco pavimentos acima do baluarte, a saber:

  • Primeiro pavimento - Sala do Governador.
  • Segundo pavimento - Sala dos Reis, com teto elíptico e fogão ornamentado com meias-esferas.
  • Terceiro pavimento - Sala de Audiências
  • Quarto pavimento - Capela
  • Quinto pavimento - Terraço da torre

A nave do baluarte poligonal, ventilada por um claustrim, abre 16 canhoneiras para tiro rasante de artilharia. O terrapleno, guarnecido por ameias, constitui uma segunda linha de fogo, nele se localizando o santuário de Nossa Senhora do Bom Sucesso com o Menino, também conhecida como a Virgem do Restelo.


publicado por José A. Carvalho às 01:24
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Domingo, 19 de Setembro de 2010

Fotografia - Lisboa, sombras na noite

 

Lisboa sombria, imagem diminuída, ruídos inexplicáveis, visões enevoadas nas sombras da noite, que a madrugada transporta num lugar escondido , à espera de um novo amanhecer.Lisboa que não dorme, esquecida nas sombras da noite.
Autor: José Carvalho


publicado por José A. Carvalho às 16:54
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